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domingo, 8 de outubro de 2017

O poema de água


             

Não que fosse do mar
a tez da tua pele
Os mapas para te achar
perderam-se pelas estradas
não as reais pedra ou água
ou das almas velejadas

O mapa para te achar
perdeu-se nessas ruelas
na argila do teu silêncio
distinto do oceano
e tudo o que vivemos

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