Dezembro não pertence mais às águas
agora é só uma notícia
uma casca da madrugada
descida da árvore do tempo
Dezembro não vem mais com o vento
e em minha pele trava embates
com as marcas de outras estações
As palavras ancoradas nas marinas
do mundo
também acolhem dezembro
Só pelo hábito
de afagar-lhe o rosto
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