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terça-feira, 4 de outubro de 2016

Veleiros de vento



Se do mar nada voltar
resta a palavra aberta
uma posta onde escrevo
seus grandes enredos de água

Se seu chão não estornar

os búzios em que me embebo
fica a sinfonia líquida
e as dunas dos seus segredos

Se seu continente azul
não comportar meus poemas
ficam os veleiros de vento
em que velejei seus
momentos

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