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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Poesia de Francisco Orban

 
A poesia de Francisco Orban transborda na intensidade de um de seus versos inaugurais: “palavra, minha única estrada”. Poeta que se permite transfigurar-se frente ao ensurdecedor e tantas vezes estéril espetáculo do mundo, ele anuncia suas auroras como um predestinado e é assim que também assume os passos de cantor da vida e seus tumultos, dos acertos e desacertos amorosos, do que há de glorioso e inglório nesta nossa estrada de pó e esperança. Quieto em sua oficina, sem alarde, ele aos poucos se afirma, e com justiça, entre os mais convictos e afinados líricos de sua geração e um dos poucos que encaram a poesia com generoso e claro espírito de missão.
 
André Seffrin